Igreja Católica espanhola disponibiliza vagas de emprego a proponentes a padre

Ocorrem alguns fenômenos paralelos:

- Com a assim-chamada "globalização" toda a Europa empobreceu-se "toda de uma só vez" e vive momentos econômica e financeiramente difíceis.
Faltam trabalho e emprego, e o PIB da maioria dos países europeus se encontra literalmente estagnado. Portanto qualquer oportunidade de trabalho fixo que gere alguma renda - para o cidadão e para a sociedade - é muito benvindo.

- A igreja católica vem sofrendo com as grandes mudanças observadas já no final do século 20, onde muitas pessoas têm deixado o catolicismo, sendo em parte atraídas pelo discurso evangélico-protestante ou mesmo pelo islamismo, que parece ser bem mais atraente.
Por seu lado, a figura do celibato já não é mais vista com bons olhos pelos candidatos a sacerdotes, os quais são cada vez mais escassos.
Está sendo cada vez mais difícil conseguir novos presbíteros, pois os seminários estão ficando "desertos", se comparados com a população de jovens neófitos observada nos séculos 19 e 20 (apenas em seu início).

- Diz o ditado que "moscas se atraem com mel, e não com vinagre". Então tem de haver alguma coisa que incentive as pessoas a se tornarem padres católicos, a trabalharem como padres em território espanhol.
Para que se tenha uma idéia, padres não têm propriamente "salários", porém têm o seu sustento devidamente provido através de uma série de "frills" (vantagens).
Ou seja, não têm a figura do "dinheiro na mão", mas comem e bebem bem - e moram bem - por maior que seja a modéstia envolvida nisso.
Para quem tem vocação, será uma boa coisa ser padre naquele país, pois terá estabilidade, afinal de contas.
No entanto, para quem deseja sentir a "sensação de contar seu próprio dinheirinho entre os dedos", talvez essa não seja a melhor profissão.

Tudo isso são reflexos de corrupção generalizada entre as sociedades mundiais, fruto de diversos tipos de ingerências.
E a tendência é exatamente essa: Que países que foram grandes marcos no passado se tornem inexpressivos em um futuro próximo, enquanto sociedades inexpresivas do passado se tornem muito importantes nesse mesmo futuro.